Adium anuncia acordo exclusivo de distribuição com a Regeneron para comercialização de cemiplimabe no Brasil
O medicamento está atualmente aprovado no Brasil para câncer de pulmão não pequenas células avançado, carcinoma espinocelular cutâneo, carcinoma basocelular e câncer cervical
A empresa farmacêutica Adium anuncia um acordo exclusivo de distribuição com a Regeneron Ireland DAC, uma subsidiária integral da Regeneron, para o Libtayo® (cemiplimabe), um anticorpo monoclonal indicado para formas avançadas de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), bem como dois tipos de câncer de pele não melanoma e câncer cervical.
O acordo é para a distribuição de cemiplimabe no Brasil. “A Adium possui uma estrutura completa com forte presença em 18 países da América Latina, garantindo eficiência em parcerias estratégicas regulatórias e comerciais para trazer terapias inovadoras aos pacientes. A escolha da Adium para comercializar o cemiplimabe reconhece a nossa capacidade e compromisso em realizar todo o potencial dessa molécula”, afirmou Alexandre Seraphim, gerente geral da Adium no Brasil.
A Adium possui uma unidade de negócios dedicada a tratamentos oncológicos, incluindo terapias inovadoras para diversos tipos de câncer, como bexiga, próstata, ovário, mama e neuroblastoma, entre outros. Com a chegada do cemiplimabe, que se tornará a principal terapia oncológica da empresa no Brasil, a Adium expande ainda mais sua presença na especialidade.
“Estamos entusiasmados em contribuir para ampliar o acesso ao cemiplimabe para os pacientes no Brasil”, destaca Seraphim.
No Brasil, o cemiplimabe, que foi desenvolvido usando a tecnologia proprietária VelocImmune® da Regeneron, é indicado desde 2022 como tratamento de primeira linha para adultos com câncer de pulmão não pequenas células localmente avançado ou metastático, inicialmente como monoterapia e atualmente também em combinação com quimioterapia baseada em platina¹.
Considerando todas as variações de câncer de pulmão, o tumor tem a maior incidência e taxa de mortalidade entre os homens no mundo; terceiro em incidência e segundo em mortalidade entre as mulheres². Somente no Brasil, a doença deve registrar mais de 32 mil novos casos por ano, com quase 29 mil mortes, de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer)².
Na maioria dos casos, o tumor está relacionado ao tabagismo – seja ativo ou passivo -, embora também possa ser causado pela exposição a produtos químicos como arsênio, amianto, berílio, cromo, rádon, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter clorometílico. Muitas vezes, os primeiros sintomas só aparecem quando o tumor está avançado, como tosse persistente, dor no peito, rouquidão, perda de peso e apetite, pneumonia e bronquite recorrentes².
Embora não haja evidências para apoiar o rastreamento da doença na população em geral, estudos mostram a possibilidade de realizar tomografia de baixa dose em fumantes pesados (um maço por dia por 30 anos) com mais de 55 anos³.
No Brasil desde 2019
A primeira aprovação da ANVISA para o cemiplimabe ocorreu em 2019 como monoterapia para certos pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo localmente avançado ou metastático, que não são elegíveis para cirurgia ou radioterapia. Dois anos depois, o anticorpo monoclonal foi aprovado para certos pacientes com carcinoma basocelular localmente avançado ou metastático, previamente tratados com um inibidor da via Hedgehog ou para os quais um inibidor da via Hedgehog não é adequado¹.
Além disso, a terapia é indicada para o tratamento do câncer cervical, em casos que progrediram durante ou após quimioterapia à base de platina anterior e para aqueles que necessitam de terapia sistêmica adicional para doença metastática ou recorrente¹.
Fonte: Adium