Vendas do setor farmacêutico amenizam queda geral do varejo
Consumo de remédios subiu 19,2% e acima da média na 3ª semana de março
Mesmo com a crise do novo coronavírus, os medicamentos continuam sendo itens presente na cesta de compra dos consumidores e o impacto nas vendas de medicamentos têm sido mais brando. De acordo com a ePharma – líder no gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos (PBM)) –, o índice de consumo ganhou força em março e cresceu 19,2% na terceira semana, em comparação ao mesmo período pré-crise. O percentual recorde coincidiu com o anúncio do isolamento social.
Conforme revela o gráfico abaixo, desde então o consumo tem se mantido consistente, mas abaixo de níveis históricos. Somando-se os meses de março e abril, há uma clara compensação entre as altas e baixas – com resultado de apenas 1,3%, anulando o impacto da crise no período.
Em março, houve uma corrida às farmácias para antecipação de consumo como proteção contra a crise, o que trouxe impacto negativo no consumo de remédios em abril. “Além da diminuição dos estoques, maio é o mês que precede o aumento de preços dos medicamentos. Historicamente, isso tem incentivado o aumento do consumo. A expectativa é que esse mês possa trazer uma retomada das vendas”, avalia Marcos Inocencio, diretor de finanças e operações.
Ainda de acordo com Inocencio, os números reforçam a resiliência do varejo farmacêutico, um segmento essencial à população mesmo em um período de isolamento social.
A ePharma intermedeia transações de vendas de remédios consumidos por meio de planos de assistência farmacêutica empresarial e com parceria em mais de 27 mil redes de farmácias credenciadas em todo o país.
Fonte: ePharma