Vendas de protetores solares aumentam 50% no Brasil, revela pesquisa
Percentual foi registrado nos últimos 12 meses, em comparação ao mesmo período do ano anterior
Pesquisa da InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que as farmácias brasileiras venderam 50% mais protetores solares nos últimos 12 meses, em relação ao mesmo período de 2022. Entre janeiro/23 e novembro/23 a alta foi de 56%.
O levantamento, baseado em números do próprio banco de dados da organização, revela que o Distrito Federal apresenta maior alta tanto na variação móvel (152%) quanto de janeiro a novembro/23 (160%). Já o estado de Rondônia representa a maior retração, com queda de 56% e 54% em faturamento, nos respectivos períodos.
Em termos de tamanho, destaque para São Paulo, com participação de 29% (móvel/23), seguido por Santa Catarina, com 12%.
Ainda as vendas no estado de São Paulo cresceram 61% nos últimos 12 meses, em comparação ao mesmo período do ano anterior, e 71% entre janeiro e novembro de 2023. Já no Rio Janeiro, tiveram alta de 10% e 5%, respectivamente.
“Nosso país é tropical e registra temperaturas elevadas praticamente o ano inteiro. Nos últimos meses de 2023, enfrentamos fortes ondas de calor sem precedentes, com recordes registrados em várias regiões. Diante desse cenário e de tantos efeitos nocivos causados pela exposição excessiva ao sol, devemos proteger a nossa pele mais do que nunca. Por isso, é perfeitamente compreensível o aumento da procura por protetores solares, além do fato de ser uma categoria altamente sazonal”, destaca Ilo Souza, gerente de inteligência comercial da InterPlayers.
Por que usar protetor solar?
A radiação UV pode interferir no DNA da célula e desencadear mutações que resultam em neoplasias malignas. Com mais de 175 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele é o de maior incidência no Brasil. Estima-se que um em cada quatro casos de câncer diagnosticados se origine na pele ou nas mucosas. Além disso, a radiação afeta o sistema imune cutâneo, provocando resposta inflamatória, como também o envelhecimento precoce, cataratas, entre outros males.
Demanda
Crescimento comparando janeiro a novembro/22 com janeiro a novembro/23 (YTD): 56%.
Crescimento nos últimos 12 meses, comparado ao mesmo período no ano anterior (VARIAÇÃO MÓVEL): 50%.
Fonte: InterPlayers