5 de maio: dia nacional do uso racional de medicamentos

5 de maio: dia nacional do uso racional de medicamentos

Saiba como o paciente pode contribuir para melhorar a segurança dos fármacos

Diariamente, os medicamentos salvam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Porém, para que proporcionem o efeito terapêutico desejado, precisam ser usados da forma correta. E o que você, paciente, tem a ver com isso? Todas as pessoas — pacientes, cuidadores e profissionais de saúde — têm papel relevante quando o assunto é o uso adequado e a segurança dos medicamentos.

O dia nacional do uso racional de medicamentos1 foi criado para alertar a população sobre os riscos à saúde causados pelo mau uso dos medicamentos, inclusive a automedicação. Além de seguir corretamente a prescrição médica e as orientações da bula, os pacientes devem comunicar à empresa fabricante e/ou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) qualquer evento adverso observado durante o tratamento e eventuais desvios de qualidade no produto, como alterações de cor, odor, sabor e consistência.

A farmacovigilância acompanha o uso dos medicamentos com o objetivo de prevenir e minimizar eventuais riscos à saúde dos pacientes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância inclui “atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”2.

Qualquer reação desagradável durante o tratamento com algum medicamento, que pode representar danos não intencionais à saúde, é considerada um evento adverso. Inclui desde coceira no local de aplicação de uma pomada até alterações de humor, prisão de ventre ou dor de cabeça observados após a ingestão de um comprimido. Essas situações inesperadas, bem como a falta de eficácia terapêutica, intoxicação por erros de dosagem ou desvios de qualidade, devem ser comunicados para as autoridades sanitárias e/ou os fabricantes.

“A automedicação pode ter impacto negativo na saúde dos indivíduos, já que pode estar relacionada a um diagnóstico incorreto, piorar ou mascarar um sintoma, aumentar a resistência de microrganismos, provocar reações indesejáveis, entre outros. Por isso, é tão importante seguir estritamente a recomendação médica e ler a bula. Qualquer sinal fora do padrão esperado do medicamento, converse com o(a) médico(a) de confiança e comunique o fabricante e/ou a ANVISA”, ressalta a Diretora Médica da Boehringer Ingelheim do Brasil, Thais Mello.

Todas as notificações de farmacovigilância são analisadas e, dependendo da gravidade e da frequência, podem gerar medidas de minimização de risco como alterações na bula, por exemplo. A farmacovigilância foi criada para garantir o bom uso, a segurança e a eficácia dos medicamentos, fatores que são comprovados nos estudos clínicos.

Dicas práticas para o uso correto dos medicamentos:

• Converse abertamente com o (a) médico (a) sobre os seus medicamentos.

• Utilize apenas os medicamentos prescritos especificamente para você.

• Não interrompa o tratamento sem acompanhamento ou orientação de um(a) profissional de saúde.

• Utilize os medicamentos respeitando a dose prescrita, nos horários corretos e pelo tempo indicado, seguindo a recomendação do(a) médico(a).

• Guarde o medicamento corretamente, conforme as orientações em bula. • Evite a automedicação, que pode aumentar o risco de intoxicação.

• O descarte de medicamentos deve ser realizado em coletores próprios.

O contato com a Boehringer Ingelheim do Brasil pode ser feito por meio do SAC, que funciona das 8h às 18h (horário de Brasília) de segunda a sexta-feira nos seguintes canais:

Telefone: 0800 701 6633

E-mail: [email protected]

Referências:

  1. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde.
  2. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. 

Fonte: Boehringer Ingelheim