AbbVie e Ministério da Saúde assinam novo contrato para fornecimento de upadacitinibe, medicamento para artrite reumatoide, para pacientes do SUS1

AbbVie e Ministério da Saúde assinam novo contrato para fornecimento de upadacitinibe, medicamento para artrite reumatoide, para pacientes do SUS1

– Upadacitinibe, inibidor de Jak, estará novamente disponível no SUS para os pacientes de artrite reumatoide, mediante prescrição médica. Desde 2021, o medicamento faz parte do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da artrite reumatoide2.

A AbbVie assinou novo contrato com o Ministério da Saúde para fornecimento de upadacitinibe1, para pacientes com artrite reumatoide no SUS. Upadacitinibe é um medicamento de uso oral indicado para artrite reumatoide e outras doenças imunomediadas3, que age inibindo uma enzima no organismo chamada Janus quinase, ou JAK, controlando o processo inflamatório presente na artrite reumatoide e reduzindo os sintomas da doença, como dor e rigidez das articulações4

Podem ter acesso ao medicamento pelo SUS pacientes com artrite reumatoide que receberam prescrição médica e apresentaram a documentação necessária, incluindo Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamento do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME) e exames solicitados de acordo com as exigências de cada Secretaria Estadual de Saúde, entre outros (pacientes devem consultar a documentação necessária para dispensação na farmácia de alto custo mais próxima de suas residências).

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, que pode afetar várias articulações, causando sintomas como dor, edema, vermelhidão, rigidez matinal e fadiga4. Com a progressão da doença, os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional4. A doença acomete mais mulheres do que homens e inicia-se por volta dos 40 anos de idade4.

Remissão na artrite reumatoide

O tratamento da AR visa o controle dos sintomas e da atividade inflamatória da doença, o que é conhecido como remissão, proporcionando menor risco de danos às articulações e redução da dor e da incapacidade5,6,7.

Além do impacto na qualidade de vida e produtividade do paciente, a remissão na AR representa economia de recursos para os sistemas de saúde. Um estudo realizado a partir da análise de dados de 16 publicações de 12 países mostrou que, ao reduzir custos com consultas ambulatoriais/ especializadas, hospitalizações, exames médicos/de imagem/laboratoriais, cirurgias, fisioterapia e órteses, a remissão na AR pode representar uma economia de até 50% em custos médicos diretos5.

Os dados revelam também que a remissão na AR representa redução de 64% em hospitalizações, 53% em cirurgias articulares e 23% em radiografias5.

Fonte: AbbVie