ANS abre duas possibilidades à sociedade de enviar contribuições sobre o tratamento para profilaxia de longo prazo do angioedema hereditário (AEH)

ANS abre duas possibilidades à sociedade de enviar contribuições sobre o tratamento para profilaxia de longo prazo do angioedema hereditário (AEH)

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre audiência pública nº 33 e consulta pública nº 113 para avaliação de incorporação de nova tecnologia ao Rol da ANS. Assim, a população terá a oportunidade de interagir de duas formas diferentes e complementares, adicionando informações que possam contribuir com o processo de avaliação de incorporação de lanadelumabe (Takhzyro®), tratamento indicado para profilaxia de longo prazo para pacientes com angioedema hereditário (AEH). Os interessados poderão colaborar por meio de:

Audiência Pública: as inscrições poderão ser realizadas até 26/07/2023 por meio do link audiência pública nº 33. A audiência está agendada para o dia 27/07/2023 e as participações serão remotas.

Consulta Pública: as manifestações poderão ser enviadas de 07/07/2023 a 26/07/2023 por meio do link da Consulta Pública – CP nº 113.

Sobre o angioedema hereditário (AEH)

O angioedema hereditário é uma doença genética rara caracterizada por crises de edema dolorosas, incapacitantes e potencialmente fatais 1,2. Essas crises são imprevisíveis em relação à duração, à frequência, à gravidade e podem acometer face, membros superiores e inferiores, extremidades, alças intestinais e vias respiratórias superiores – caracterizando um grave quadro de edema de laringe que pode levar à asfixia e morte 3,4.

A gravidade das crises não é previsível com base na apresentação de crises anteriores, em um estudo brasileiro, a maioria das crises teve apresentação moderada (55%) ou grave (24%) 4. Mais de 80% dos pacientes brasileiros ao longo da vida apresentaram crises abdominais, caracterizadas por dor abdominal intensa, vômito e diarreia 4,6.

Frequentemente esses sintomas são semelhantes a um abdome agudo, podendo levar a intervenções invasivas desnecessárias1-3. A doença é potencialmente fatal, quando o edema acomete a laringe, há um risco de asfixia e morte. Estudos brasileiros mostram que de 47 a 66% dos pacientes com diagnóstico de angioedema hereditário apresentam crises laríngeas em algum período da vida4,6.

Mais informações no portal Juntos pelos Raros.

Fonte: Takeda