Phisalia promove ações para humanizar o relacionamento com colaboradores, clientes e consumidores
Para a empresa tradicional no setor de cosméticos e beleza, iniciativas com propósito ajudam a estimular a aproximação entre as equipes, parceiros e consumidores, gerando empatia e estimulando a confiança no trabalho
O ser humano não é feito para viver sozinho. Até aí, todos concordam. A novidade é que é cada vez maior o número de empresas preocupadas com as conexões sociais positivas do colaborador e dos envolvidos com o negócio, para garantir um desenvolvimento saudável, tanto físico, quanto emocional. Com 46 anos de tradição no mercado de cosméticos, a Phisalia, dona das marcas Trá lá lá, Lukinha e Physalis, é uma delas.
Em tempos de isolamento social, a empresa aposta no diálogo para humanizar o relacionamento com as pessoas, sejam funcionários, clientes e parceiros envolvidos com o negócio. E mostra que a receita tem dado certo e impactado em cheio o consumidor final. Por meio de sua marca de cosméticos veganos, a Physalis, que traz como causa a proposta de espalhar a essência do bem, gerando uma corrente positiva, a empresa vem investindo em uma série de ações, entre elas, a implantação do FikaConversas – projeto inovador, idealizado pela empreendedora Tipití Simonsen Barros, que estimula o interesse pelo significado das palavras contemporâneas por meio de jogos.
“Adotamos, inicialmente para nossos colaboradores e percebemos que ludicidade e a curiosidade, presentes nas dinâmicas, estimulam a aproximação entre as equipes e a confiança no trabalho. E claro, essa empatia impacta diretamente nos resultados, já que, o ser humano só consegue compartilhar quando confia no outro”, defende Adriana Amiralian, Diretora de Marketing e Trade Marketing que já fez uma segunda aplicação da dinâmica envolvendo clientes e já estrutura uma próxima com formadores de opinião da área de beleza.
De acordo com a executiva, a parceria foi um verdadeiro encontro de ideias já que a Physalis também carrega em seu propósito a importância do diálogo e da empatia nas relações diárias com o ser humano.
Reaprender a conversar
Para Tipití, o momento atual exige que as pessoas aprendam a conversar. A conversa, por sua vez, está mudando, principalmente no ambiente corporativo: “vozes antes não ouvidas agora têm espaço, crescem o empoderamento feminino, o empoderamento negro, o empoderamento LGBTQI+, o espaço para o meio ambiente e as marcas estão atentas a tudo isso”, pondera.
Segundo a especialista, as dinâmicas do FikaConversas permitem uma lente de aproximação entre as pessoas, derrubando fronteiras antes balizadas por questões de gênero, idade e cargo”, avalia Tipití.
Ritual bastante praticado pelos suecos, o Fika significa pausa para o café. E essa pausa permite trazer para a consciência o quanto a conversa e a entrega são fundamentais e, no ambiente corporativo, resgata a importância de humanizar o relacionamento com os colaboradores.
Novos tempos
Para Tipití, as mudanças nas relações de trabalho geradas pela pandemia e aliadas à incorporação da tecnologia como nosso ambiente têm impulsionado encontros e conexões significativas. Os especialistas estão percebendo a importância de praticar uma escuta mais ativa para entender o que está sendo transmitido durante os diálogos. “A tecnologia está nos direcionando a novos contextos e ajudando a nos familiarizarmos com novas palavras. As palavras servem para nomear situações, sentimentos, necessidades e se adequam às mudanças do mundo: cancelamento, inteligência artificial, algoritmo, bitcoins são palavras de um mundo tecnológico. Estamos passando por uma revolução que atinge em cheio as empresas e para superá-la, eu sugiro começar aprendendo a conversar”, comenta.
Fonte: Phisalia