ASCO 2024: Novartis apresentou resultados e avanços significativos no tratamento de diversos tipos de câncer

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ASCO 2024: Novartis apresentou resultados e avanços significativos no tratamento de diversos tipos de câncer

Entre os destaques estiveram novidades sobre câncer de mama, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoblástica aguda de células B e câncer de próstata

A Novartis divulgou avanços significativos no tratamento do câncer de mama, leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfoblástica aguda de células B e câncer de próstata durante o ASCO 2024 (Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica), que aconteceu entre os dias 31 de maio e 04 de junho, nos Estados Unidos. O principal evento de oncologia do mundo contou com uma série de apresentações de estudos clínicos desenvolvidos pela farmacêutica.

“Uma das nossas prioridades é o investimento em pesquisa e inovação para que medicamentos modernos e eficazes cheguem a quem mais precisa. Os temas discutidos no ASCO trouxeram uma nova perspectiva para o futuro do câncer e reforçaram o nosso compromisso em buscar incansavelmente soluções inovadoras e em desenvolver, além de medicamentos, novas plataformas tecnológicas para melhorar e estender a vida das pessoas”, ressalta Cynthia Diaferia, diretora de Oncologia da Novartis Brasil.

Câncer de mama

Entre os destaques, a Novartis compartilhou dados detalhados do estudo NATALEE, um ensaio clínico de fase III que investiga a eficácia e segurança da combinação do inibidor de ciclina ribociclibe com terapia endócrina (TE) em pacientes com câncer de mama inicial HR+/HER2-. Os resultados preliminares mostram um benefício consistente de eficácia e um perfil de segurança favorável a ribociclibe, mesmo em pacientes com câncer de mama inicial, ou seja, sem envolvimento de outros órgãos. E, neste congresso, além da confirmação de eficácia para a população do estudo NATALEE, único da classe com estudo nesse perfil de paciente, tivemos aprofundamento nas características da população com linfonodo negativo.

Leucemia mieloide crônica

A Novartis também apresentou os dados iniciais de 48 semanas do estudo ASC4FIRST, um ensaio clínico de fase III comparando cloridrato de asciminibe versus outro inibidor de tirosina quinase (ITQ) a escolha dos investigadores (imatinibe, nilotinibe, dasatinibe ou bosutinibe) em pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide crônica Ph+ em fase crônica. Os resultados preliminares mostram que o estudo atingiu ambos os desfechos primários de taxa de resposta molecular maior (RMM) em comparação com ITQs de segunda geração e em comparação com imatinibe, demonstrando resultados clinicamente e estatisticamente significativos para ambos os desfechos. Cloridrato de asciminibe demonstrou também um perfil de segurança e tolerabilidade favorável com menos eventos adversos (EAs) e descontinuações de tratamento e não apresentou novos sinais de segurança em comparação com o perfil de segurança já estabelecido.

Leucemia linfoblástica aguda de células B

No evento, também foram divulgados os resultados da evolução do uso de tisagenlecleucel, primeira terapia CAR-T aprovada no Brasil, para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda de células B (B-ALL) recidivante/refratária em adultos jovens e pediátricos do Center for International Blood & Marrow Transplant Research (CIBMTR).

Câncer de Próstata

A Novartis divulgooou no evento duas análises do PSMAfore, estudo de fase 3 de 177Lu-PSMA-617 versus mudança de ARPI em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração e virgens do tratamento com taxanos. A primeira focou nos dados de qualidade de vida e controle de dor avaliados durante a segunda análise interina do estudo, além de apresentar uma prévia dos resultados de sobrevida global da terceira análise interina, que serão mostrados em sua totalidade no congresso ESMO 2024. Já o segundo dado, discutiu a eventual associação de ctDNA (DNA livre circulante) com os desfechos obtidos em cada braço de tratamento. Na ocasião também foram apresentados resultados exploratórios do estudo de fase 2 TheraP, sobre o valor preditor de eficácia do ctDNA.

Fonte: Novartis