Após 21 anos de implementação no Brasil, medicamentos genéricos reforçam a importância na vida dos brasileiros
79% da população consomem genéricos porque acreditam na eficácia e na qualidade desse medicamento1
Este ano, no dia 20 de maio, os medicamentos genéricos completam 21 anos de existência no Brasil, provando que qualidade e eficácia em saúde podem ser acessíveis a todos. De acordo com a Pró Genéricos, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, 79% da população compra ou já comprou este tipo de medicamento1 e 85% dos remédios distribuídos nas farmácias populares é genérico1.
Para reforçar a importância da data, reunimos alguns mitos e verdades que pairam sobre esta categoria, mesmo após duas décadas de presença nos lares do país.
– Os genéricos são mais baratos porque são menos eficientes?
Mito. Os genéricos são mais baratos porque em seu valor não está inserido propagandas, patente e nem custos de pesquisas sobre o princípio ativo, algo que já foi feito para o medicamento referência. Assim como os chamados “remédios de marca”, os genéricos também passam por rígidos processos de qualidade que garantem sua segurança e eficácia2.
– Esses medicamentos, por não serem de referência, não precisam de receita para comprar.
Mito. Os genéricos são medicamentos como qualquer outro. Isso significa que alguns deles são isentos de prescrição, enquanto outros precisam de receitas médicas para sua comercialização. Tudo igual aos de referência. Além disso, é importante lembrar que todo medicamento em excesso, pode ter consequência à saúde e por isso é importante consultar um médico para receber um tratamento adequado3.
– O medicamento de referência pode ser trocado pelo genérico.
Verdade. Eles têm rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente e é garantido a intercambialidade pelo próprio Ministério da Saúde que exige testes de bioequivalência farmacêutica para aprovar os genéricos4.
– Medicamentos similares são a mesma coisa que genéricos.
Mito. Os genéricos e os similares possuem o mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, indicação terapêutica e posologia do medicamento de referência, mas o similar pode se diferenciar em características como: tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes (substâncias que completam a massa ou volume do remédio) e veículo (substâncias que ajudam na incorporação ou diluição dos ingredientes)5. Por isso é importante entender quais medicamentos são genéricos e quais são similares para o consumo seguro e consciente.
Referências: 1) Dados do setor. Disponível em: http://progenericos.org.br/dados-do-setor. Acesso em 18 de maio de 2020. 2) Medicamentos genéricos, Anvisa. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/genericos. Acesso em 09 de março de 2020. 3) Perguntas e Respostas – Registro de Medicamentos Genéricos, Similares e Novos (7ª edição). Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/418522/Perguntas+e+Respostas+-+Registro+de+Medicamentos+Gen%C3%A9ricos%2C+Similares+e+Novos+%287%C2%AA+edi%C3%A7%C3%A3o%29/3bfada1c-67f3-48c5-bba7-4c07e7978f5e. Acesso em 27 de abril de 2020.
Fonte: Medley