Inciclo se une ao Espro para programa contra pobreza menstrual e impacta 15 mil jovens até o final do ano

Inciclo se une ao Espro para programa contra pobreza menstrual e impacta 15 mil jovens até o final do ano

Iniciativa, que visa compartilhar conhecimento e a distribuição de coletores menstruais para jovens aprendizes cadastrados no Espro, já atendeu quase 8 mil participantes este ano e almeja atingir mais 7 mil ainda em 2023

A Inciclo, empresa pioneira na fabricação e venda de coletores menstruais no mercado brasileiro,anuncia os primeiros resultados da terceira temporada do Projeto Novo Ciclo, em parceria com o Espro (Ensino Social Profissionalizante). O Projeto, que teve início em 2021, com o objetivo de combater a pobreza menstrual por meio da educação somada à distribuição de coletores menstruais, já atendeu mais de 7,5 mil jovens entre janeiro e agosto deste ano e visa chegar a dezembro com 15 mil jovens aprendizes impactados no ano.

A oficina idealizada para disseminar informações sobre o problema de saúde pública para os jovens e seus familiares teve a participação de Mariana Betioli, fundadora e CEO da Inciclo, que também é obstetriz. A especialista desenvolveu os conteúdos e gravou as aulas do projeto, visando explicar de forma simples a anatomia feminina, os ciclos da menstruação e hábitos de higiene íntima.

A trilha de conhecimento exclusiva voltada aos adolescentes e jovens do Programa de Aprendizagem do Espro também abre espaço para que os participantes interessados optem por receber um kit com coletor menstrual; até agosto, foram mais de 2 mil coletores entregues. Com a previsão de dobrar o número até o final do ano. Ainda sobre coletores, a especialista conta que acredita nesses itens como uma forma mais eficiente de ajudar a combater a questão da pobreza menstrual. “Além de prático e sustentável, ele também é uma opção mais econômica”, comenta Mariana.

Mariana explica que os copinhos, como são conhecidos, podem ficar até 12h dentro da vagina da mulher sem nenhum risco. “Após esse período, basta retirar, higienizar com água e sabonete e reintroduzir. Além da facilidade e da questão do lixo, há também a economia envolvida, uma vez que você adquire um copinho e pode usá-lo por até 3 anos sem nenhum outro gasto”, completa. “Ao dividirmos o custo de um coletor por 36 meses, o valor mensal sai em torno de R$ 2,00, muito menor que o de um pacotinho de absorventes”, compara ela.

Pesquisa divulgada em fevereiro de 2022, relativa à primeira temporada do Projeto Novo Ciclo, que teve como base os jovens participantes do projeto, apontou que, por questões financeiras, 42% deles relataram já ter utilizado um absorvente por mais tempo que o indicado e 32% disseram já ter vivenciado problemas financeiros para adquirir um protetor íntimo. A falta de um absorvente já fez com que 32% deixassem de ir a alguma festa ou encontro, 20% perdessem um dia de aula e 11% faltassem ao trabalho.

“A questão da pobreza menstrual estava fora do radar da nossa entidade. Ao termos contato com o tema durante a pandemia, buscamos entender o seu impacto e identificamos que parte dos nossos aprendizes, apesar de empregados formalmente, estavam sujeitos a essa vulnerabilidade. Este foi o ponto de partida para uma parceria valiosa e duradoura com a Inciclo que não só doou os coletores menstruais mas também nos ajudou na construção do conteúdo do programa que foi aplicado tanto para os nossos jovens quanto para 100% dos nossos colaboradores”, afirma Alessandro Saade, Superintendente Executivo do Espro.

Fonte: Inciclo