Farmacêuticos têm papel fundamental na farmacovigilância e na segurança do paciente

Farmacêuticos têm papel fundamental na farmacovigilância e na segurança do paciente

Em 20 de janeiro é comemorado o dia desse profissional fundamental para a promoção da saúde na sociedade

Comemorado no Brasil em 20 de janeiro, o Dia do Farmacêutico reforça a atuação desse profissional de saúde. Além de ser especializado em desenvolvimento, manipulação e controle de medicamentos, o farmacêutico tem papel fundamental na orientação do paciente quanto ao cuidado com a sua saúde.

A atuação do farmacêutico engloba desde orientações adicionais sobre o tratamento prescrito pelo médico, como indicação, via de administração, posologia e eventos adversos, até questões práticas como onde armazenar os medicamentos. Por meio de sua atuação, o profissional contribui para garantir o bom uso dos medicamentos e reduzir erros de medicação, aumentando a segurança e qualidade de vida do paciente.

“Em um país como o nosso, em que o acesso universal aos serviços de saúde ainda é um desafio, muitas vezes é o farmacêutico quem cumpre o papel de fazer a primeira orientação do cidadão sobre o cuidado com a sua saúde. Além disso, ele também monitora e informa qualquer evento adverso observado no uso de medicamentos, somando seus esforços aos dos outros profissionais de saúde na farmacovigilância”, ressalta a Gerente de Segurança do Paciente e Farmacovigilância da Boehringer Ingelheim do Brasil, Lara Rodrigues.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância inclui “atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”1. E qualquer efeito desagradável durante o tratamento com algum medicamento que seja relatada pelo paciente é considerada um evento adverso. Estes eventos podem ser os mais diversos desde alterações de humor, prisão de ventre ou dor de cabeça observados após a ingestão de um medicamento. Os eventos adversos, bem como a falta de eficácia terapêutica, intoxicação por erros de dosagem e desvios de qualidade, como mudanças de coloração, odor, sabor e/ ou turbidez, devem ser comunicados para as autoridades sanitárias e/ou os fabricantes.

Todas as notificações são analisadas e, dependendo da gravidade e da frequência, podem gerar medidas de minimização de risco como alterações na bula, por exemplo. A farmacovigilância foi criada para garantir o bom uso, a segurança e a eficácia dos medicamentos, fatores que são comprovados nos estudos clínicos.

Para Lara Rodrigues, uma das principais ferramentas da farmacovigilância é a notificação espontânea por parte dos profissionais de saúde. “Notificar os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório fabricante, das suspeitas de reações adversas; erros de medicação, superdosagem, voluntárias ou não e abuso de medicamentos observados e registrados durante o desempenho das atividades é de extrema importância e é responsabilidade de cada um de nós contribuir com a segurança e a saúde de todos”, finaliza.

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Referência:

1- ANVISA. Farmacovigilância. Disponível aqui. Acesso em 24 de novembro de 2021.

Fonte: Boehringer Ingelheim