Pesquisa aponta que preocupação com a COVID-19 causa dor de cabeça em 31% dos brasileiros (1,2)
De acordo com a pesquisa “A Relação dos Brasileiros com a Dor de Cabeça – 2ª Edição” feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) e encomendada pela biofarmacêutica Takeda, 31% da população no Brasil afirma que a pandemia de COVID-19 é um gatilho para desencadear a dor de cabeça².
“Medo da pandemia, preocupações financeiras e mudança repentina dos hábitos de vida podem ser gatilhos para crises de dor de cabeça. Além disso, o isolamento social muda muito a vida das pessoas. Passamos a conviver 24h com a família, por vezes em um espaço pequeno, o que pode gerar estresse e conflitos, consequentemente a cefaleia”, diz a Dra. Evelyn Esteves Dias, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC).
O levantamento feito com internautas de todo o Brasil em abril deste ano teve como propósito traçar um comparativo do mesmo estudo realizado em 2016 para mostrar o que mudou na relação do brasileiro com a dor de cabeça.
Numa pergunta de múltipla escolha, em 2016, o estresse foi apontado por 68% dos entrevistados como um possível gatilho da dor de cabeça e 59% este ano. A privação de sono com 60% há quatro anos e 52% atualmente, enquanto os problemas pessoais 43% na primeira pesquisa e por 32% agora.
A queda de percentual dos gatilhos mencionados anteriormente foi motivada pelo surgimento de novos, entre eles a pandemia do novo coronavírus e uso de celular. Com a quarentena, notou-se que as pessoas passaram a ficar mais tempo conectadas, seja usando aplicativos gerais, redes sociais ou trabalhando. Os dados apontam que 97% dos entrevistados afirmam que passam, no mínimo, 2 horas do dia no celular; pessoas jovens de 18 a 35 anos (26%) e mulheres (27%) tendem a ficar 8 horas ou mais usando o aparelho.
Referências bibliográficas
1. IBOPE Inteligência. Dor de cabeça. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.
2. IBOPE Inteligência. A relação dos brasileiros com a dor de cabeça. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2020.
Fonte: Takeda
Imagem: Freepik