Agosto Lilás: Magnólias em Ação trabalha o empoderamento feminino no mês de combate à violência doméstica
A Campanha Agosto Lilás, foi criada para combater a violência doméstica e conscientizar sobre a Lei Maria da Penha, que evidenciou a importância da luta pelos direitos femininos. Em tempos de pandemia e isolamento social, onde as mulheres ficam mais tempo em casa na companhia de parceiros, o número de casos e denúncias sobre violências aumentaram significativamente: registros de feminicídio cresceram 22,2% e os chamados para o 180, Central Nacional de Atendimento à Mulher, aumentaram em 34% se comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Essas agressões não se limitam apenas ao ato físico, mas em danos psicológicos, emocionais, patrimoniais, financeiros, entre outros. Empoderar as mulheres para entender quais são seus direitos, e não enfrentar situações assim é objetivo do programa “Magnólias em Ação”. O projeto foi criado há dois anos, para atender as colaboradoras da farmacêutica Prati-Donaduzzi, que além de informações conta com uma rede de apoio.
A supervisora de Responsabilidade Social Maria Rita Pozzebon, esclarece que quanto mais falar sobre o assunto, mais as mulheres entenderão quais são seus direitos. “A essência do projeto está no empoderamento da mulher, pois uma mulher que se ama, sabe o que quer, o que gosta, identifica suas potencialidades e também os seus limites”, afirma a supervisora.
A Prati-Donaduzzi tem hoje no seu quadro de funcionários 62% de cargos ocupados por mulheres. A ideia do projeto, de acordo com Maria Rita, é que possa servir como uma corrente do bem. “Queremos que as colaboradoras possam usar o que aprendem para encorajar outras mulheres”, finaliza.
Os encontros acontecem todo o mês em forma de bate-papo, e por conta da pandemia estão sendo realizados de maneira on-line. Nas mediações participam profissionais das áreas de Assistência Social, Psicologia e Coachs. Além disso, o projeto oferta orientações jurídicas e sociais, além de acolhimento para mulheres que foram vítimas de violência, assim como o acompanhamento psicológico, caso desejado.
Fonte: Prati-Donaduzzi