Aché inova processos e cria soluções tecnológicas que resultam em menor emissão de gases poluentes
Empresa implementa ações para reaproveitar desde resíduos orgânicos até embalagens industriais, além de promover lavagem sustentável das salas produtivas
Em cinco meses, o Aché Laboratórios deixou de emitir mais de 96,34kg de CO² na atmosfera, reduziu o consumo de combustível em mais de 42,5 mil litros e o de óleo diesel em mais de 48,7mil litros. Essa contribuição de operação de baixo carbono resulta da instalação de biodigestores nas unidades fabris de Guarulhos (em março) e São Paulo (em fevereiro), que tem realizado a digestão aeróbica acelerada dos resíduos orgânicos do restaurante, onde passam cerca de 2000 colaboradores e terceiros diariamente. Da transformação surge um composto líquido, rico em nutrientes, utilizado como material orgânico na Estação de Tratamento de Efluente e com projeção para irrigação da jardinagem e horta da empresa.
Parte de um conjunto de ações de promoção da sustentabilidade, a iniciativa trouxe outros benefícios para a empresa e o planeta: a eliminação de coletores para disposição dos resíduos, evitando o mau cheiro e a presença de vetores e pragas; a redução de custo e emissão de CO² no transporte para aterro sanitário; economia com o uso de embalagens plásticas para acondicionamento dos resíduos; com as taxas para disposição em aterro sanitário; além da não geração do gás metano no aterro sanitário na decomposição de resíduos orgânicos. Nesse contexto, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
“Desde a sua fundação, o Aché desenvolve um modelo de negócios forte economicamente, mas sustentado no respeito às pessoas e ao meio ambiente. Neste ano estamos promovendo um consumo e gestão ainda mais conscientes dos recursos naturais, mantendo o fluxo circular dos resíduos orgânicos e dos materiais utilizados na operação industrial. Para uma empresa como o Aché, promover a economia circular é fundamental e parte do compromisso com a vida das futuras gerações”, comenta Silvio Fernandes, gerente de segurança do trabalho e meio ambiente.
Entre as iniciativas se destacam as parcerias com fornecedores para o reaproveitamento de potenciais resíduos do processo industrial. Itens como caixas plásticas, bombonas 200L; pallets; tarugos plástico e alumínio passaram a retornar às empresas terceirizadas para serem reutilizados, quando possível, após as devidas medidas de higienização. A medida amplia a vida útil dos resíduos com a redução, reutilização, reciclagem e recuperação de materiais nos processos produtivos.
O Aché Laboratórios também passou neste ano a realizar a limpeza sustentável à vapor em suas fábricas em Guarulhos (SP) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Ao todo, foram 11 salas produtivas em GRU e sete em PE, responsáveis pela embalagem de medicamentos sólidos. A iniciativa promoveu ganhos significativos: o consumo de água foi reduzido em 87% em GRU e 83% em PE e o tempo do processo de limpeza em 55% comparado ao modelo tradicional de operação, aumentando a disponibilidade dos equipamentos para a produção de medicamentos.
“A higienização dos ambientes produtivos reforça nossas práticas ESG, contribuindo para uma operação ainda mais segura e com menor impacto sobre os recursos naturais. O projeto limpeza sustentável reduz o consumo de água em cada lavagem de 30 litros para apenas quatro litros em GRU e cinco litros em PE e dispensa o uso e descarte de detergente ou álcool para sanitizar a sala. Além de ampliar a qualidade da sanitização e torná-la mais rápida e segura, resultou em uma economia da ordem de R$525.000,00. Estamos agora em fase de extensão deste projeto para outras plantas fabris”, comenta Márcio Freitas, diretor executivo de operações.
Fonte: Aché