Aché lança guia sobre flora intestinal e probióticos em parceria com a empresa sueca BioGaia
A proposta é ampliar o entendimento sobre a relação entre os trilhões de microrganismos que habitam nosso trato intestinal e o uso adequado de probióticos
O Aché Laboratórios, em parceria com a empresa sueca BioGaia, lança neste mês de dezembro o livro “Desvendando a microbiota: o papel dos probióticos”, durante o Congresso de Gastroenterologia do Brasil: XXI Semana do Aparelho Digestivo (SBAD), em Florianópolis. O objetivo é divulgar as últimas descobertas sobre o tema e estimular novas pesquisas que proporcionem um entendimento mais aprofundado da relação entre o sistema gastrointestinal e a nossa qualidade de vida e longevidade.
Coordenado pelo Dr. Ricardo Correa Barbuti, médico assistente doutor do Departamento de Gastroenterologia do HCFMUSP, o livro conta com a participação de 15 especialistas nacionais e internacionais, entre gastroenterologistas, hepatologistas, pediatras, ginecologistas, farmacêuticos e nutricionistas.
Considerada o segundo cérebro humano, a microbiota ou flora intestinal está ligada aos quase 40 trilhões de microrganismos, como vírus, fungos e bactérias, que se alojam em nosso trato intestinal e interferem no estado geral da saúde. Isso porque impactam a produção de enzimas para a renovação celular e de vitaminas, a absorção de nutrientes e minerais, o controle de bactérias patogênicas, o sistema imunológico e até a produção de serotonina, responsável pela modulação do humor.
A microbiota começa a se formar em nosso nascimento e seu equilíbrio, ao longo da vida, depende de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, como a escolha da dieta. O alto consumo de alimentos industrializados, pobres em fibra e ricos em açúcares refinados, assim como o tabagismo, o estresse e o uso excessivo de antibióticos reduzem as bactérias benéficas no intestino, favorecendo o aumento das bactérias patogênicas, que provocam processos inflamatórios. Nesse sentido, os probióticos atuam no equilíbrio desses micro-organismos, evitando a proliferação dessas bactérias patogênicas. Sua ingestão pode ser por meio de suplementação e de alimentos como produtos lácteos fermentados.
Fonte: Aché