Farmacêutica Organon lidera mercado público de contraceptivos hormonais de longa duração no Brasil
Implante subdérmico detém 76% de market share e teve crescimento de 370% nos últimos três anos
Pelo quinto ano consecutivo, a Organon mantém a liderança no mercado público de contraceptivos hormonais de longa duração, conhecidos como LARCs, no Brasil. O implante subdérmico de etonegestrel da farmacêutica representou 76,3% das unidades utilizadas nos dez primeiros meses de 2024, ampliando sua vantagem em relação à concorrência. No ano passado, a sua participação era de 74%.
Em comparação com o ano de 2021, o primeiro de atuação da Organon, a procura pelo produto aumentou 370%. Considerando também as outras soluções disponíveis, o mercado de LARCs hormonais cresceu 350%.
O implante subdérmico de etonegestrel é um hormônio feminino sintético que inibe a gravidez. Estudos clínicos demonstram que este método contraceptivo tem a menor taxa de falha contra a gravidez, com 99,95% de eficácia, superior até mesmo à laqueadura.
“Contraceptivos de longa duração, como implante de etenogestrel, são soluções seguras e mais eficazes para evitar gestações não planejadas, e a sua adoção pelo mercado público garante que cada vez mais mulheres tenham acesso a opções que permitam que elas decidam com segurança quando e se serão mães”, conta a diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene.
Além de moderno, os implantes contraceptivos oferecem outra vantagem às suas usuárias. “Alguns outros contraceptivos têm sua efetividade reduzida justamente pelo esquecimento de uso, como no caso das pílulas. Com o implante, isso não acontece”, explica a executiva.
Além do implante, há dois outros contraceptivos hormonais de longa duração que são oferecidos no mercado público. Ambos são dispositivo intrauterinos, que detém respectivamente 19,1% e 4,6% do mercado.
No mundo, 270 milhões não têm acesso a contraceptivos
Em todo o mundo, 1,1 bilhão de mulheres precisam de métodos contraceptivos — inacessíveis a 270 milhões delas. Como resultado, todos os anos ocorrem 85 milhões de gestações não planejadas, com reflexos em sua saúde, autonomia e oportunidades de trabalho e estudo.
No Brasil, 55,4% das gestações não são planejadas, sendo que 29,9% das mulheres não queriam engravidar e 25,5% gostariam de ter esperado por mais tempo, gerando custos de US$ 2,33 bilhões. Esses gastos incluem cuidados referentes a abortos espontâneos (0,8%), partos (30%) e complicações no quadro de saúde dos bebês (70%).
Essas despesas excluem gastos com abortos induzidos, de morbidade materna e ausência da força de trabalho.
Fonte: Organon