Programa Recomeçar: Prati-Donaduzzi ajuda na ressocialização de detentos na sociedade

Programa Recomeçar: Prati-Donaduzzi ajuda na ressocialização de detentos na sociedade

Recomeços nem sempre são fáceis. Muitas vezes, o primeiro degrau é o mais difícil de subir, principalmente para aqueles que estão voltando ser inseridos na sociedade, depois de passarem um período de reclusão. As circunstâncias acabam gerando medo, receios e possíveis indagações: será que vou conseguir dar a volta por cima? E agora, qual será o próximo passo?

Para ajudar nesse novo ciclo, os detentos do Departamento Penitenciário de Toledo (DEPEN) e Fórum, através do Conselho da Comunidade, tem o apoio do programa Recomeçar, desenvolvido pela Responsabilidade Social da Prati-Donaduzzi. “A participação deles por meio deste projeto visa ocupar o tempo com as atividades que ajudam estimular o autoconhecimento. Mas além disso, tem por finalidade capacitar as pessoas com foco na reinserção social e promover o bem-estar de todos”, ressalta a supervisora de Responsabilidade Social da Prati-Donaduzzi, Maria Rita Pozzebon.

Todas as quartas-feiras os detidos participam de oficinas de música, atividades esportivas, artísticas, palestras de dicas de saúde e recebem orientações sobre o mercado de trabalho. “Fazer parte do Recomeçar é uma transformação, no qual temos oportunidade de ocupar nossa mente através das dinâmicas e adquirir mais conhecimento sobre diversos temas. E por outro lado, podemos ser úteis aqui dentro”, destaca um dos participantes do projeto.

Os privados de liberdade podem ainda trabalhar na montagem das colmeias, que são os suportes que ficam dentro das caixas onde os medicamentos são armazenados, garantindo organização dos produtos como tubos de pomadas e frascos. “Eu vesti a camisa do Grupo Prati-Donaduzzi, trabalho para vocês. É gratificante poder ajudar dessa forma, e ainda esquecer por um instante que estou preso”, diz detento.

Segundo a assistente social do Conselho da Comunidade da Comarca de Toledo, Maria Aparecida Soares dos Santos, já é possível perceber evolução nos participantes. “Muitas vezes o nosso olhar é voltado mais para mulher dentro do cárcere, a própria sociedade tem essa visão mais direcionada para a vítima. Porém, temos que trabalhar também com o agressor, assim contribuímos na diminuição dos casos e futuras vítimas. Percebo que hoje eles têm mais voz ativa, eles evoluíram, acreditam em si mesmos e estão mais seguros”.

Fonte: Prati-Donaduzzi