Iniciativa da farmacêutica Galderma impulsiona reciclagem de lixo eletrônico
E- lixo é tema da ação da Galderma, em Itajaí, que já reciclou mais de 2 mil dataloggers e auxilia na renda de famílias da comunidade local
O lixo eletrônico é uma preocupação global e números do Monitor Global de Lixo Eletrônico 2020 da ONU comprovam isso. O mundo gera mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano — o equivalente ao peso de 265 baleias-azuis em celulares, notebooks, eletrodomésticos e outras peças eletrônicas descartadas –, na maioria das vezes, de forma incorreta. O Brasil aparece como gerador de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico anuais e, de acordo com o mesmo relatório, a tendência é que esse número siga crescendo, alimentado principalmente por maiores taxas de consumo de equipamentos elétricos e eletrônicos, ciclos de vida curtos, e poucas opções de reparo.
Atualmente, todas as importações da Galderma são recebidas com datalogger, equipamento que monitora a temperatura e umidade da carga durante o transporte. Esses aparelhos são descartáveis, portanto, caracterizam-se como lixo eletrônico. Preocupada com essa situação, em parceria com a ReciclaVale — Cooperativa de Reciclagem do Vale do Itajaí, especializada em reciclagem de lixo eletrônico, a Galderma doa mais de 2 mil dataloggers para uma destinação correta e ainda auxilia na renda das famílias que ali atuam.
“Temos que fazer a nossa parte e a reciclagem de aparelhos eletrônicos tem mais potencial do que só reduzir os impactos do descarte de resíduos. Pode ser uma alternativa à mineração convencional, que pode gerar novos modelos de negócio e empregos, contribuindo para uma economia circular e diminuindo a emissão de gases de efeito estufa”, diz Hanna Mattos, Analista de Garantia de Qualidade Sr. & Farmacêutica.
Fonte: Galderma