Priscila Fantin: “Quando soube que tinha depressão, até demorei para ver que não era personagem”
A atriz Priscila Fantin e a jornalista Daiana Garbin fazem parte de ação que visa o fim do preconceito contra pessoas que sofrem com transtornos psicológicos e comportamentais
Já faz um tempo, e hoje Priscila Fantin pode falar abertamente sobre a depressão que a acometeu. “Quando eu ouvi pela primeira vez que tinha depressão, eu até demorei para ver que aquilo não era o drama de uma personagem”, conta a atriz para a campanha Falar Pode Mudar Tudo, que trata da importância da saúde mental e o preconceito contra pessoas que possuem transtornos psicológicos e de comportamentos.
Mais de um ano após o início da pandemia de Covid-19, 53% da população brasileira acreditam que sua saúde mental mudou para pior. Os dados são do estudo One Year of Covid-19, realizado pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial.1 A pesquisa avaliou mais de 30 países. No resultado consolidado, 45% declararam que a saúde mental piorou desde o início da pandemia, contra apenas 16% que entendem ter melhorado.
Outra celebridade que participa do projeto contando suas histórias de superação com transtornos mentais é a apresentadora Daiana Garbin. “Falar sobre as nossas dores pode nos pôr no caminho da cura. Foi só a partir do momento em que eu não tive vergonha de falar sobre o que eu vivia e procurar ajuda, que eu consegui passar a viver melhor”, afirma.
A causa Falar Pode Mudar Tudo, lançada em 2019 pela Libbs Farmacêutica, visa desmistificar os estigmas em relação aos transtornos mentais, combater os preconceitos que a própria sociedade tem sobre eles e reforçar como pequenas atitudes podem mudar a vida de uma pessoa com transtorno mental.
“Hoje sei que os transtornos fazem parte da história real. E podem impactar a todos nós. Não guarde para você, não tenha medo, não sinta vergonha de falar. Sempre vai ter alguém disposto a ouvir e ajudar. E profissionais preparados para acolher, reconfortar e tratar”, reforça Fantin.
Reforço nas ruas
Nesse ano, a causa está levando a saúde mental para as ruas de São Paulo, com ativações em painéis nas estações Faria Lima, Butantã e Paulista, da Linha Amarela do Metrô até o dia 10 de outubro. Os painéis também contarão com depoimentos do influenciador digital Tadeu França e da médica psiquiatra Alexandrina Meleiro. Haverá também um espaço para que o público tire fotos e compartilhe o apoio pela causa.
“O objetivo da campanha é mostrar a importância da fala para quem está lidando com algum transtorno mental, e orientar a rede de apoio a estar preparada para ouvir e dar apoio para esses pacientes”, destaca a psiquiatra Giuliana Cividanes, consultora da Libbs Farmacêutica.
Acesse os canais digitais da campanha:
Referências bibliográficas:
• Ipsos. One Year of Covid-19 Ipsos survey for The World Economic Forum [internet]. 2021 [acesso em 01 set. 2021]. Disponível em: https://www.ipsos.com/sites/ default/files/ct/news/ documents/2021-04/wef_-_ expectations_about_when_life_ will_return_to_pre-covid_ normal_-final.pdf.
• (WHO) World Health Organization. Suicide worldwide in 2019: Global Health Estimates [internet]. 2021 [acesso em 09 set. 2021]. Disponível em: https://www.who.int/ publications/i/item/ 9789240026643
Fonte: Libbs